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Setembro Amarelo: Por que identificar sinais e buscar ajuda pode salvar vidas

Setembro Amarelo: Por que identificar sinais e buscar ajuda pode salvar vidas

A neuropsicóloga Dra. Leninha Wagner reforça que a prevenção ao suicídio passa pelo diálogo e pela atenção aos sinais comportamentais

Setembro é mundialmente conhecido como o mês de prevenção ao suicídio. A campanha Setembro Amarelo tem como objetivo quebrar tabus e ampliar a discussão sobre saúde mental, um tema que ainda carrega estigmas, mas que precisa ser tratado com seriedade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, e a maioria dos casos poderia ser evitada com prevenção e tratamento adequados.

Dra. Leninha Wagner

O silêncio é um grande risco

A neuropsicóloga Dra. Leninha Wagner alerta que o maior desafio continua sendo a dificuldade das pessoas em falar sobre sofrimento emocional.

“Muitas vezes, a pessoa dá sinais, mas o medo do julgamento impede que ela peça ajuda. Precisamos criar um ambiente seguro para que ela sinta que pode falar sem ser criticada”, explica a especialista.

Esses sinais podem aparecer de forma sutil, como isolamento social, mudanças bruscas de comportamento, frases que indicam desesperança e até mesmo atitudes de despedida. Para Leninha, a atenção da família, amigos e colegas é fundamental.

“Ouvir sem julgar, oferecer apoio e incentivar a busca por ajuda profissional são atitudes que salvam vidas”, reforça.

O papel da saúde mental na prevenção

Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, como depressão, ansiedade e transtorno bipolar. Para a Dra. Leninha Wagner, isso mostra a importância de um acompanhamento especializado.

“Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Quando tratamos um transtorno mental de forma adequada, diminuímos significativamente os riscos”, destaca.

Buscar ajuda é fundamental

O tratamento pode envolver psicoterapia, acompanhamento neuropsicológico e, em alguns casos, medicação sob orientação médica. Além disso, existem serviços gratuitos de apoio, como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que atende 24 horas pelo número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

Sobre a Dra. Leninha Wagner

Dra. Leninha Wagner é PhD em neurociências, possui formação em neuropsicologia, é Doutora em psicologia, Mestre em psicanálise e Perita Judicial em Psicologia, fundadora da Substância Singular Psicologia Clínica, onde atende pacientes com necessidades psicológicas e emocionais, também atua na área de psicometria realizando testagem de QI, é palestrante e realiza consultorias particulares como mediadora de conflitos organizacionais.

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Dra. Leninha Wagner

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