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O Que é a Elastografia?
A elastografia é uma técnica avançada de diagnóstico por imagem que avalia as propriedades mecânicas dos tecidos, como sua elasticidade ou rigidez.
Este método complementa exames de ultrassonografia e ressonância magnética, fornecendo informações adicionais sobre a consistência dos tecidos, o que pode ser crucial para identificar condições patológicas, especialmente em áreas como o fígado, mama e próstata. Este artigo foi cuidadosamente elaborado pelo Portal Saúde AZ para explicar o que é a elastografia, suas indicações, como é realizada e sua importância no diagnóstico médico.
O Que é a Elastografia?
A elastografia é um método de imagem que mede a elasticidade ou rigidez dos tecidos moles do corpo humano. Tecidos saudáveis geralmente têm uma elasticidade específica, enquanto tecidos afetados por doenças, como fibrose ou tumores, tendem a ser mais rígidos. A elastografia utiliza tecnologias como ultrassom ou ressonância magnética para quantificar essas propriedades, ajudando a diferenciar entre tecidos normais e anormais.
- Princípio de Funcionamento:
- O equipamento aplica uma força leve ao tecido (manualmente ou por vibração) e mede a deformação resultante.
- As imagens geradas mostram a rigidez relativa dos tecidos, com áreas mais rígidas destacadas em cores específicas.
- Vantagem Principal:
- Oferece uma avaliação funcional dos tecidos sem a necessidade de biópsia, reduzindo procedimentos invasivos.
Para Que Serve a Elastografia?
A elastografia é amplamente utilizada para diagnosticar e monitorar condições relacionadas à rigidez dos tecidos. Suas principais aplicações incluem:
1. Fígado
- Avaliação da Fibrose Hepática: Identifica estágios de fibrose ou cirrose sem a necessidade de biópsia hepática.
- Monitoramento de Doenças Crônicas: Útil para pacientes com hepatite B, C ou esteatose hepática não alcoólica (EHNA).
2. Mamas
- Detecção de Lesões Suspeitas: Diferencia nódulos benignos (mais elásticos) de malignos (mais rígidos).
- Complemento à Mamografia: Fornece informações adicionais para o diagnóstico de câncer de mama.
3. Próstata
- Diagnóstico de Câncer: Avalia áreas suspeitas na próstata, auxiliando na decisão de realizar biópsias direcionadas.
- Planejamento Terapêutico: Ajuda a definir a melhor abordagem para tratamentos localizados.
4. Outras Aplicações
- Tireoide: Avaliação de nódulos tireoidianos para determinar a necessidade de biópsia.
- Músculos e Tendões: Diagnóstico de lesões musculoesqueléticas, como tendinites ou rupturas.
Como é Realizada a Elastografia?
A realização da elastografia varia dependendo do tipo de equipamento e da área a ser avaliada. Aqui estão os passos básicos:
- Preparação:
- Não é necessário jejum, exceto para elastografia hepática, onde pode ser solicitado um período curto de jejum.
- Informar ao médico sobre alergias ou condições médicas pré-existentes.
- Posicionamento:
- O paciente deita-se ou senta-se confortavelmente, dependendo da região a ser examinada.
- Um gel transparente é aplicado na pele para facilitar a condução das ondas sonoras.
- Aplicação da Força:
- O transdutor do ultrassom ou ressonância magnética aplica uma leve pressão ou vibração no tecido.
- O equipamento mede a deformação dos tecidos e gera imagens em tempo real.
- Captura das Imagens:
- As imagens são processadas e exibidas em cores, com áreas mais rígidas destacadas em tons diferentes.
- O médico interpreta os resultados com base na rigidez dos tecidos.
- Duração:
- O exame geralmente dura entre 15 e 30 minutos, dependendo da complexidade.
Tipos de Elastografia
Existem diferentes técnicas de elastografia, adaptadas às necessidades clínicas:
- Elastografia por Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para avaliar a rigidez dos tecidos.
- Elastografia por Ressonância Magnética (MRE): Usa campos magnéticos para medir a elasticidade, ideal para órgãos profundos como o fígado.
- Elastografia Transversal: Aplica forças externas para medir a deformação dos tecidos.
Vantagens da Elastografia
- Não Invasiva: Não requer incisões ou biópsias.
- Alta Precisão: Fornecimento de informações detalhadas sobre a rigidez dos tecidos.
- Redução de Biópsias: Evita procedimentos invasivos em casos de diagnóstico claro.
- Versatilidade: Aplicável a diversas condições, desde doenças hepáticas até câncer.
Limitações e Considerações
Apesar de suas vantagens, a elastografia tem algumas limitações e considerações importantes:
- Dependência do Equipamento: Nem todos os centros médicos possuem equipamentos adequados.
- Interpretação Subjetiva: Resultados podem variar conforme a habilidade do técnico ou médico.
- Contraindicações Específicas: Em alguns casos, a elastografia por ressonância magnética pode ser contraindicada para pacientes com dispositivos metálicos implantados.
- Custo Elevado: É mais cara do que exames convencionais, como ultrassom simples.
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Estatísticas e Dados
- Cerca de 500 mil exames de elastografia são realizados anualmente no Brasil.
- A elastografia hepática tem uma precisão de 90% a 95% no diagnóstico de fibrose e cirrose.
- No mundo, o uso da elastografia aumentou 200% nos últimos 10 anos , graças aos avanços tecnológicos.
Link para dados epidemiológicos oficiais
FAQ
A elastografia é dolorosa?
Não. O exame é indolor, embora o gel aplicado na pele possa causar uma sensação de frio inicialmente.
Qual é a diferença entre elastografia e ultrassonografia?
A elastografia avalia a elasticidade dos tecidos, enquanto a ultrassonografia visualiza apenas a anatomia.
É seguro fazer elastografia durante a gravidez?
Sim. A elastografia é segura e não utiliza radiação ionizante.
Quanto tempo leva para sair o resultado?
Os resultados geralmente ficam prontos em poucas horas ou até 1 dia, dependendo do laboratório.
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