Médica Otorrinolaringologista do Círculo Saúde fala sobre doenças respiratórias

Com o outono, é comum que aumente a demanda dos pronto-atendimentos, e que o hospital receba mais pacientes. Tosses, espirros, febre, nariz escorrendo. As doenças respiratórias voltam a circular com força nessa época, e muita gente decide ir direto para o hospital. Conversamos nesta manhã com a médica Otorrinolaringolosta do Círculo Saúde, a Dra. Crislli Preussler Olsen, sobre doenças respiratórias: saiba quando buscar atendimento.
Ela explanou a importância das vacinas, além de se cuidar de forma mais tranquila, quando vale a pena procurar o plantão e como a telemedicina pode ajudar a resolver boa parte dos sintomas sem sair de casa.
O aumento dos casos respiratórios: uma tendência sazonal
O outono e o inverno são períodos de maior circulação de vírus respiratórios. As temperaturas mais baixas, o ar mais seco e a permanência em ambientes fechados facilitam a disseminação de agentes infecciosos.
Além disso, a imunidade das pessoas tende a ficar mais vulnerável, abrindo caminho para infecções como:
Gripe (influenza);
Resfriado comum;
COVID-19;
Bronquite;
Asma com crise alérgica;
Sinusite;
Pneumonia.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, essas doenças estão entre as principais causas de atendimento em prontos-socorros durante os meses mais frios do ano, especialmente entre crianças pequenas e idosos.
É justamente nessa época que os hospitais recebem mais pacientes, muitas vezes por sintomas que poderiam ser cuidados em casa, com orientação médica remota.
O impacto nas emergências e nos prontos-atendimentos
Com o aumento dos casos, hospitais públicos e privados enfrentam um grande desafio: um aumento significativo de pacientes nas unidades de pronto-atendimento, o que pode causar um maior tempo de espera para os pacientes que realmente necessitam de cuidados urgentes.
O que nem todo mundo percebe é que boa parte dos atendimentos presenciais poderiam ser evitados. Basta saber diferenciar sintomas leves dos sinais de alerta.
A seguir, vamos ajudar a diferenciar sintomas que podem ser tratados em casa de situações que realmente exigem a ida até o hospital. Confira.
Sintomas leves que não precisam de pronto-atendimento
Nem toda febre ou tosse é sinal de algo grave. Muitas vezes, é o corpo reagindo a uma infecção leve, que vai embora sozinha com descanso e hidratação.
Veja alguns sintomas que costumam aparecer em casos leves e que não precisam de atendimento presencial imediato:
Febre baixa (até 38ºC) que responde a antitérmicos;
Nariz escorrendo, espirros e tosse seca;
Dor de garganta leve;
Cansaço moderado;
Dor no corpo.
Para essas situações, o melhor a fazer é descansar, beber bastante líquido e manter uma alimentação leve. Se preferir, você também pode agendar uma consulta por telemedicina, com profissionais qualificados, no conforto da sua casa.
Quando procurar o pronto-atendimento?
Ir ao pronto-atendimento por qualquer sintoma gripal leve sobrecarrega o sistema e expõe você a outros vírus, inclusive mais perigosos. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta que realmente justificam uma ida ao hospital. São eles:
Febre alta persistente por mais de 72 horas
Falta de ar ou dificuldade para respirar
Dor no peito
Sonolência excessiva, confusão mental ou dificuldade para acordar
Lábios ou unhas azuladas
Rebaixamento do estado geral (especialmente em crianças e idosos)
Quadro gripal com piora súbita após uma breve melhora
Esses são sinais de que o corpo está pedindo socorro. Se você ou alguém da sua família apresentar qualquer um deles, o ideal é buscar o atendimento presencial o quanto antes.
Como saber se é gripe, resfriado ou algo mais sério?
Nem sempre é fácil saber o que a gente tem só pelos sintomas. Por isso, a primeira dica é: não se apresse em pensar no pior. A maioria das infecções respiratórias é leve e passa rápido.
Mesmo que você ainda fique na dúvida, o importante é não correr direto para o hospital. É possível tirar a dúvida com um médico de forma segura, usando a telemedicina.
Telemedicina: sua aliada para cuidar da saúde sem sair de casa
A telemedicina cresceu muito durante a pandemia e, hoje, se consolida como uma ferramenta importante para o cuidado inteligente da saúde. Pelo celular, tablet ou computador, você pode conversar com médicos e receber orientação segura, sem precisar sair de casa, enfrentar filas ou se expor a riscos desnecessários.
Entre os benefícios da telemedicina, estão:
Atendimento rápido: sem espera em prontos-socorros;
Segurança: evita o contato com outros pacientes doentes;
Comodidade: você é atendido de onde estiver;
Eficiência: o médico pode prescrever medicamentos e orientar condutas clínicas com segurança.
A equipe médica do Círculo está preparada para avaliar sintomas respiratórios de forma remota, fazer triagem adequada e indicar os próximos passos. E, se for necessário o atendimento presencial, você será orientado da maneira correta e no tempo certo.
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