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1⃣4⃣ TIVA – ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA | Anestesia é o Básico #14



Olá tripulantes do NAVE, tudo bem? Nessa aula da webserie Anestesia é o Básico vamos conversar sobre Anestesia Total Intravenosa. Também conhecida como TIVA, essa modalidade anestésica é essencialmente injetável tem recebido destaque nas últimas décadas devido à síntese de novos medicamentos, que apresentam rápida biotransformação, e também devido à melhoria dos sistemas de administração.

Geralmente o propofol ou a alfaxalona são os medicamentos de base para a TIVA, pois eles tem perfil farmacocinético interessantes para tal. Mas os protocolos devem ser constituídos de outros medicamentos, para que haja analgesia e estabilidade hemodinâmica. Nesse caso, os principais grupos fármacos associados são os opioides, agonistas alfa-2 adrenérgicos, cetamina e lidocaína.

As principais vantagens da TIVA em relação à anestesia inalatória são: a maior estabilidade hemodinâmica, diminuição da resposta fisiológica ao estresse, ausência de poluição ambiental, ausência de sobrecarga pulmonar, analgesia e a não necessidade de aparelho de anestesia para o procedimento. Como desvantagens, temos que as mudanças de plano anestésico ocorrem mais lentamente, dificultando o controle da anestesia, os padrões de farmacocinética e farmacocinâmica são baseados em animais saudáveis, promovem efeito cumulativo de medicamentos e a condição fisiológica do paciente muda o padrão cinético da anestesia.

**Métodos de administração**
A TIVA pode ser administrada como bolus simples, atingindo concentrações plasmáticas elevadas, mas por pouco tempo. Isso geralmente é realizado em situações ambulatoriais e de rápida duração. Também pode ser feita como bolus intermitente, em que há sucessivas administrações, promovendo “picos” e “vales” de concentrações dos anestésicos. Nesse caso temos momentos em que os pacientes estão muito profundos ou muito superficiais na anestesia. O melhor método é a infusão contínua, em que fazemos uma dose inicial e mantemos a concentração plasmática dos anestésicos por meio de infusão. A taxa de infusão deve ser ajustada frequentemente pelo anestesista, de acordo com os planos anestésicos.

**Sistemas de administração**
Os principais sistemas de administração são as bombas de infusão de seringa e as peristálticas. As de seringa trabalham com volumes menores e são geralmente utilizadas em pequenos animais e para volumes mais precisos. Já as peristálticas (de equipo) são utilizadas para TIVA em grandes animais ou mesmo para fluidoterapia e vasoativos. Ainda temos a bomba de infusão alvo-controlada. Nesse caso, nós alimentamos a bomba com informações específicas do paciente e a velocidade de infusão é pré-determinada, de acordo com o padrão cinético daquela anestesia, para aquele indivíduo.

**Fatores que alteram as taxas de infusão**
Os protocolos de TIVA são determinados por estudos em animais saudáveis e em procedimentos padrão. Nesse caso, qualquer alteração pode influenciar muito o padrão de infusão dos medicamentos. O anestesista deve considerar diferenças de espécie, raça, sexo, idade, condição fisiológica e até interação de medicamentos nesses protocolos anestésicos. O tempo de infusão também tem efeito determinante na taxa de infusão.

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✅ Anestésicos Gerais Intravenosos https://youtu.be/pUEpO_Tj6m0
✅ Anestesia Dissociativa https://youtu.be/5wC0lWecoLM
✅ Anestesia Inalatória https://youtu.be/act8BPb4JFU

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Material Adicional
– Dershwitz M, Rosow CE. J Clin Anesth, 8:88S-90S, 1996.
– Gozalo-Marcilla M, Aguiar AJA. Anestesia Intravenosa Total. In: Luna SPL, Carregaro, AB. Anestesia e Analgesia de Equideos, Ruminantes e Suínos. 437-459, 2019.
– Hendrickx et al. Anesth Analg, 107:494-506, 2008.
– Kraus et al. Xenobiotica, 30:575-588, 2000.
– Rudin et al. Anesth Analg, 104:1409-14, 2007.
– Shafer SL. Anesth Clin North America, 18:1-29, 2000.
– Tafur-Betancourt L. RCAE, 363:1-8, 2017.

Créditos adicionais
Música Final – Level Up – Quincas Moreira
Animação de botões – @Savio Ferraz
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Adriano Carregaro
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